A educação em Tóquio é tamanha que, praticamente, não existe cestos de lixo nas ruas da capital do Japão, muito menos multa, pois trata-se de uma população extremamente consciente, educada desde berço a seguir regras e prezar pelo bem-estar do próximo.
O mais interessante do lixo no Japão é que em outras cidades grandes, como Osaka, pode até ser encontrado uma ou outra sujeira no chão, mas quase nada se comparada ao lixo existente nas ruas das grandes cidades no Brasil.
Em Tóquio, no entanto, não há praticamente lixo nas ruas, algo totalmente surpreendente não só para ocidentais, mas para os habitantes de qualquer parte do planeta.
Na capital japonesa só tem lata de lixo em frente a algumas lojas de conveniência. Você carrega seu lixinho na mão ou em um saco até chegar em casa para poder separá-lo devidamente nas tantas categorias de lixo destinadas a reciclagem.
Cada região tem suas normas. Em alguns lugares são mais de dez categorias, desde tampinha de garrafa a eletrodomésticos pequenos. Em Yokohama, os moradores recebem um manual com quase 30 páginas sobre como separar o seu lixo.
Uma pesquisa revelou que “educação” e “limpeza” estão entre os 10 adjetivos que os ocidentais escolheram para caracterizar os japoneses, refletindo que a impressão dos estrangeiros para com os japoneses é a melhor possível.
A educação japonesa, no entanto, tem como base a cultura omotenashi, um termo que pode ser traduzido como “hospitalidade japonesa”. Na prática, a expressão combina a educação e uma polidez requintada, o que faz do povo japonês o mais educado do mundo.