No início da década de 90 o salário médio de um decasségui era maior do que é atualmente, além dos descontos da folha de pagamento (shakai hoken e outros impostos) as horas extras reduziram bastante o salário mensal.
Apesar do mercado de trabalho no Japão ter melhorado bastante, o salário não acompanhou esse crescimento, então muitos brasileiros em busca de melhor remuneração tem buscado curso de especialização de curta duração.
Muitas empresas japonesas estão à procura de mão-de-obra especializada que exigem habilidades específicas, tais como solda, empilhadeira, escavadeira e guindaste, além do “tamakake” (amarração de cargas) oferecem salários maiores.
Os trabalhadores com aptidões técnicas são mais valorizados, por exemplo, o salário inicial de um soldador pode chegar a 2 mil ienes por hora de trabalho. Porém para executar essas tarefas é necessário ter licenças específicas, que podem ser obtidas em cursos rápidos – que duram de 11 a 31 horas.
Além de oferecerem melhores salários, geralmente essas funções oferecem uma rotina menos repetitiva e menos estressante do que a linha de produção de uma fábrica.
Atualmente muitas empresas que ministram esses cursos de curta duração oferecem versões em português, com turmas criadas especialmente para brasileiros.
Tais cursos têm o custo entre 25 mil e 80 mil ienes junto a empresas brasileiras de assessoria profissionalizante, valores que já incluem o encaminhamento de toda a documentação necessária, o acompanhamento nas aulas e o fornecimento de apostilas em português.
Veja abaixo alguns links das empresas que oferecem esses cursos: