Recebi um e-mail dias atrás, com uma ótima analogia sobre as diferenças entre os países ricos e pobres. Daqueles que nos fazem refletir mesmo, afinal o Brasil embora tenha conquistado a posição de país emergente, ainda é visto como um país subdesenvolvido, devido aos problemas econômicos e sociais que enfrenta.
Muitas vezes, nos perguntamos, por que o Brasil enfrenta todos esses problemas, já que é um país grande, fértil e rico em recursos naturais, enquanto outros países tão minúsculos, com terras inférteis e climas hostis, aparentemente “improdutivos” são considerados grandes potências mundiais, como o Japão e a Suíça por exemplo.
Tudo indica que um dos principais motivos seria porque esses países seguem certos princípios básicos como base em suas vidas diárias. Nosso país é visto como “pobre” não por falta de recursos naturais, riqueza ou porque achamos que é pura falta de sorte.
Somos pobres porque nos falta a atitude de aprender os fundamentos básicos, necessários para nos tornarmos uma sociedade rica e desenvolvida.
Peço que leiam o texto abaixo (não é de minha autoria) e reflitam sobre as diferenças entre os países. Só assim poderemos agir, pois não só de reflexões e analogias se modifica o mundo e sim com as ações. Só agindo é que poderemos mudar alguma coisa em nosso país, caso contrário, só nos resta a conformação.
A diferença entre países pobres e ricos
(Texto original de Gabriel A. Johnson, de St. Louis, Missouri, EUA)
A diferença entre os países pobres e os ricos não tem nada a ver com a idade do país: Podemos notar isso, observando países como a Índia e o Egito, que possuem mais de 2 mil anos de idade, mas são pobres.
Por outro lado, Canadá, Austrália e Nova Zelândia, que há 150 anos atrás eram inexpressivos, hoje são países desenvolvidos e ricos. A diferença entre países pobres e ricos também não reside nos recursos naturais disponíveis.
O Japão possui um território limitado, 80% montanhoso, inadequado para a agricultura e a criação de gado, mas é a terceira economia mundial (mas já foi segunda). O Japão é como uma imensa fábrica flutuante, importando matéria-prima do mundo todo e exportando produtos manufaturados.
Outro exemplo é a Suíça, que não planta cacau mas tem o melhor chocolate do mundo. Em seu pequeno território cria animais e cultiva o solo durante apenas quatro meses por ano. Não suficiente, eles produzem produtos de laticínios da melhor qualidade! É um país pequeno que passa uma imagem de segurança, ordem e trabalho, o que o transformou na caixa forte do mundo.
Executivos de países ricos que se relacionam com os executivos de países pobres mostram que não há diferença intelectual entre eles. A raça ou a cor da pele também não são importantes: imigrantes rotulados de preguiçosos em seus países de origem são a força produtiva de países ricos europeus.
Então qual é a diferença entre esses países? A diferença está na atitude das pessoas, moldada ao longo dos anos pela educação, pela cultura, pelo nível de consciência do seu povo e pelo espírito empreendedor e de coletivismo. Aprendem desde que nascem os princípios básicos para uma sociedade perfeita.
Ao analisarmos a conduta das pessoas nos países ricos e desenvolvidos, constatamos que a grande maioria segue os 10 princípios básicos em suas vidas:
1. A ética, como princípio básico.
2. A Integridade.
3. A Responsabilidade.
4. O respeito às leis e regulamentos sociais.
5. O Respeito aos direitos dos demais cidadãos.
6. O amor ao Trabalho.
7. O esforço para poupar e investir.
8. O desejo de superação
9. A Pontualidade.
10. A Disciplina
Nos países pobres, infelizmente, apenas uma minoria procura seguir esses princípios básicos no seu dia a dia. E esquecem do mais fundamental: Atitude.
Atitude para agir, ao invés de lamentar, atitude de aprender os princípios básicos, ao invés de se conformar, atitude de ensinar esses princípios para as novas gerações, ao invés de ficar indiferente e cruzar os braços, deixando tudo como está.
Mas se você, ao contrário da maioria, luta para seguir esses princípios e tenta mudar a todo custo essa sociedade corrupta e inescrupulosa que domina o nosso país, lembre-se que apesar da maioria dos brasileiros culpar os governantes pelo caos social e econômico, na verdade o verdadeiro culpado é o próprio povo, que com o seu “jeitinho brasileiro”, adora ludibriar e passar a perna nos outros.
Se por um lado falta atitudes positivas no povo brasileiro, por outro lado sobra arrogância, ignorância e ganância. Temos que mudar nosso pensamento e deixarmos de ser coniventes com as coisas erradas que vemos por aí.
Como diz Luter king: “O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons”.
Os pensamentos geram atitudes. Atitudes geram hábitos. Hábitos geram um estilo de vida. Estilo de vida é reflexo do caráter. O caráter de um povo é o reflexo daquilo que ele pensa e age. Os governantes pensam e agem como o seu povo.
E como dizem… cada povo tem o governo que merece! Nós somos o que pensamos e não o que pensamos que somos! Mudando nossa forma de pensar e de agir poderemos mudar uma sociedade inteira. Pense nisto!
Fonte: Japão em Foco