Nova versão do RG (Registro Geral) esta sendo testada em 8 estados e no Distrito Federal. Nessa nova versão, o RG vai agrupar 12 documentos oficiais alem de trazer o QR Code para maior segurança.
A inclusão do QR Code junto com outros elementos de segurança no RG, servem a principio, para garantir a autenticidade do documento. Em SP, por exemplo, a inserção do QR Code já é feita algum tempo.
Até o momento, os 8 estados que emite a nova versão do RG, são: Goiás, Mato Grosso, Acre, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul – e no Distrito Federal. O sistema deverá estar implantado em todo o país até março de 2020.
Os documentos que poderão ser inclusos são: Titulo de Eleitor, Carteira de Trabalho (CTPS), NIS/PIS/PASEP, CNH, Nº do Documento de Identidade Profissional, Certificado Militar, Tipo Sanguíneo e o fator Rh, Nº do DNI (Documento Nacional de Identificação), Nº do Cartão Nacional de Saúde, alem do nome Social e alguma condição especifica de saúde que possa ajudar na hora de alguma emergência medica.
Todos esses documentos mencionados, para serem inclusos, precisam da apresentação dos originais para comprovação. Para inserir o tipo sanguíneo, vai precisar do exames médicos e a carteira de doação de sangue para tal finalidade.
A nova versão do RG tem como base o decreto 9.278 de 2018, da Presidência da República. Os custos (quando for o caso) e os procedimentos para emissão são definidos pelo órgão de identificação de cada estado.
Esse novo RG a principio é destinado para quem está tirando a primeira via do documento ou para quem está renovando o mesmo. A versão antiga e em bom estado, ainda é valida. Também segundo o decreto, poderá ser emitido uma versão em cartão, com as dimensões menores que do convencional (85,6 x 54 mm) e chip para aproximação (contactless), podendo ser cobrado, como acontece no Mato Grosso, que custa R$99,53.
Vale ressaltar também, que o DNI (Documento Nacional de Identificação), anunciado em 2018, vai começar o processo de busca de cidades aptas para começar a emissão do documento, através dos técnicos do TSE. Cidades com maior número de pessoas cadastradas no sistema biométrico de votação das urnas eletrônicas devem participar do projeto inicial.