Sarah Hodges, de 48 anos, uma padeira que trabalha em período integral em Bolton, sua cidade local, registrou, de maneira totalmente despretensiosa uma das imagens mais fenomenais deste início de ano através de uma câmera de um celular Samsung Galaxy S9. A foto, capturada apenas com intenção de mostrar um brilho mais intenso da Lua na noite de 11 de fevereiro, tornou-se viral por gravar, com perfeição, o “olho” da tempestada Ciara, que causou estragos no Reino Unido durante as últimas semanas.
https://twitter.com/Paparazzi4U/status/1230513215282413569
Como é possível observar nas fotos, especialmente quando vistas de ângulos diferentes, as formações e conjunções de nuvens assemelham-se à constituições do corpo como os moldes dos olhos, onde a Lua brilhante seria o centro, aparentemente tornando perceptível que os céus estivessem de olho na Terrra, justamente logo após efeitos locais da passagem devastadora do temporal.
“Tirei as fotos na última terça-feira, 11 de fevereiro de 2020, entre as 21h34 e as 21h39, apenas na janela do meu quarto, no meu endereço residencial”, exlpicou a fotógrafa, que não contava que sua imagem tornaria viral tão rapidamente, contando com milhares de curtidas no Facebook e dezenas de milhares de compartilhamentos: “A Lua estava brilhando pela janela da cozinha, então eu subi as escadas e continuei tirando fotos”, concluiu.
Sarah ainda explica que contou com sorte ao obter a imagem perfeita da tempestade, já que não possui uma câmera de qualidade como ocorre com muitos outros próximos. “Obcecada pela Lua”, a mulher notou o brilho do satélite natural através dos constantes movimentos das nuvens, registrando um dos arquivos mais incríveis de sua vida sem quaisquer tipos de edição.
Sobre a tempestade Ciara
Deixando um rastro caótico de destruição e morte durante os dias 9 a 11 de fevereiro, a tempestade Ciara, com ventos chegando a mais de 130 km/h, é um dos registros mais avassaladores da agressão da Mãe Natureza em terras europeias. Causando inundações em diversas regiões do Reino Unido, além de incêndios em territórios do Mediterrâneo, o temporal sobreviveu tempo suficiente para matar mais de seis pessoas, onde diversos desaparecidos ainda não foram contabilizados.