Deus não pede pressa. Pede prece, gratidão, honestidade e integridade humana em cada viver.
Ouço tanta gente reclamando, distorcendo tudo. Gente que não se ouve direito, não ouve ninguém. Gente que complica tudo por complicar. E nada de cativar, nada de buscar a vida dentro da confiança que Deus oferece nada de prestar mais atenção ao que vai à sua volta.
Por isso muitos se enrolam e se emaranham dentro do seu mundo desconfiado de felicidade e afeto. Não evoluem, não avançam, bloqueando o que poderia ser vital à alma, aos passos ao aprendizado.
É preciso interagir com a vida, com as pessoas com a necessidade de fazer algo de bom por alguém.
Mudar a frase, mas não mudar o pensamento, não adianta. Sentimento e pensamento andam lado a lado.
Trocar a ideia de que mudando o externo vai satisfazer também o interno não resolve. A roupagem está por dentro, a libertação está na busca pela paz interior.
Troque o excesso do negativismo pelo prazer do positivismo, mude as atitudes, mude por dentro.
Tem gente boa no caminho, tem pedra, tem espinho. Mas nada que o tempo não auxilie a remover e ao mesmo tempo ensinar onde cada um deve fazer a colheita do seu plantio.
Vejo tanta gente falar em desigualdade, mas não move um dedo para socorrer ninguém. Ouço tantas coisas por vezes inaceitáveis dentro de emoções provocativas e ruins.
Não estou aqui para cuidar da vida de ninguém, mas creio que há uma porta em que a passagem aberta não custa nada e que só o coração pode investir, mesmo sabendo de todos os riscos possíveis.
Opiniões divergem, dá certo desconforto passar por situações incômodas.
Quem não luta não conquista; quem não treina o espírito a ser melhor, a ser uma ponte entre o eu e o Divino não consegue chegar ao encontro da paz interior.
Afastar para longe o que maltrata é afastar a dor do peito, é não lembrar mais é não colocar de volta no bolso às sensações que o fizeram doer.
Ouço muitas histórias, comovo-me com muitas delas. Assim como meus pés se encheram de bolhas, muita gente também precisa da gente, muita gente nos olha com o olhar de quem só quer que estendamos a mão.
Por vezes, o grito é silencioso; por vezes, somos arrastados por algo que não se explica e nos consome feito chama.
Aí a gente vai lá e apaga esse incêndio silencioso, respeita o próprio tempo e reacende a vontade de viver. Tudo é transitoriedade, adversidade, caminho e cura.
Foi assim que replantei muitas vezes meu coração. Cansado, advertido, mas sempre evoluindo dentro da capacidade de reaprender.
A vida continua. Ficar na fila de espera, esperando pelo que não virá, só vai atrasar o próprio crescimento.
Deus não pede pressa. Pede prece, gratidão, pede honestidade e integridade humana em cada viver.