Um dia acordei e não me sentia mais bonita. Era como se meu corpo não bastasse e dependesse dos elogios dos outros para ser feliz.
A roupa não adiantava. É como se a gente tivesse o guarda-roupa cheio e o coração vazio.
Às vezes, eu me perguntava o porquê de ser comigo. Onde estava o poder que perdi. Onde estava minha autoestima. Quando já estava muito mal percebi que estava em cada lugar que deixei de ser eu para agradar os outros.
Estava em cada sim que disse quando na verdade queria dizer não. Estava naquilo que deixei de fazer por me importar muito com o que iriam pensar. Estava no meu físico que neguei, na espiritualidade que abandonei e no espírito que não cuidei. Minha autoestima era o meu sorriso torto e meu jeito bagunçado de viver. Sempre gostei de ser exceção.
Quando percebi, não me pertencia.
Precisei me reencontrar. Em meio ao sofrimento, isso costuma acontecer. Portanto, digo: coloque-se em primeiro lugar. Às vezes, queremos nos justificar, colocamos a culpa no outro de uma responsabilidade que é só nossa. Autoestima é trabalho de formiguinha. É resiliência, é foco no processo.
Quando estiver triste, lembre-se de que ninguém é melhor do que você, assim como você também não é melhor do que ninguém.
Autoestima é equilíbrio. Acima de tudo, amar-se, apoiar-se e confiar no próprio potencial, mesmo quando tudo parece desmoronar.
Não existe nada melhor do que olhar-se no espelho e sentir-se única! Aquilo que vemos é um reflexo do que está dentro de nós.
Quando você se ama, você é uma força para todos ao seu redor. Você é uma força para você!
Às vezes, damos tanto poder ao outro, para dizer o que devemos vestir, se estamos bonitas ou não. Por que não devolver esse poder para nós?
Primeiramente, ame-se! Abra-se para o novo. Empodere-se de si. Ninguém vai ser como você, portanto, viva, deixe sua marca no mundo!