É essa vontade de ir embora, descobrir o mundo por conta própria, andar por ruas desconhecidas e desfrutar de outras visões de vida.
Neste momento, você vai olhar para os lados e se perguntar o que o segura aqui: faculdade, emprego, amigos, família, namorado(a)?
Ou, então, você se dará conta de que nada disso o segura mais, que a vontade de ir para longe é maior do que tudo. A faculdade vai acabar logo menos, o emprego nem é tão bom assim, os amigos continuarão bem sem você, a família o visitará e o(a) namorado(a), talvez, não seja o grande amor da sua vida.
É essa vontade arrebatadora de conhecer novos lugares, de amar novas pessoas, de se entregar a outros destinos.
Essa vontade que a rotina não supre, que os velhos conhecidos não satisfazem e que nem mesmo a família acalenta. É essa vontade de descobrir o mundo por conta própria, andar por ruas desconhecidas e desfrutar de outras visões de vida.
É se apaixonar por uma pessoa estranhamente nova e, finalmente, entender que o planeta tem bilhões de pessoas e que se não deu certo com uma, certamente é porque tem alguém melhor por aí. É entender que se os seus amigos não são mais tão amigos assim, é porque você mudou e talvez eles continuem os mesmos, mas que tem muita gente por aí que mudou também, você só precisa encontrá-las.
É sentir a leveza maluca de explorar o desconhecido, até que ele se torne conhecido o suficiente para lhe dar vontade de voltar para o ninho, ou então, de ficar longe para sempre.