O canal ABC da Austrália informou que empresas da China conseguiram acessar dados e reunir informações de cerca de 2,4 milhões de pessoas no mundo, incluindo políticos importantes, como o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, além de empresários, embaixadores e outras pessoas de alto escalão de vários países.
A maior parte das informações obtidas pela China são de pessoas de países influentes da Ásia, da Europa e da América do Norte. Uma parte destas informações são públicas, como contas em redes sociais, notícias e artigos. Por outro lado, transações bancárias, histórico de trabalho e informações normalmente sigilosas, também foram acessadas e obtidas pelas empresas chinesas.
Estas informações podem estar sendo acessadas pelo governo da China, uma vez que existe um forte controle estatal nas empresas e também nos canais de mídia do país.
Os especialistas no assunto dos EUA e Austrália alertaram para os riscos que esta coleta de dados por parte da China representa. Para eles, além do firme controle que as autoridades chinesas exercem sobre seus cidadãos, o governo da China pretende vigiar também as pessoas de outros países, o que pode ser perigoso para a liberdade de muitas nações.