A quantidade de suicídios entre homens japoneses de 20 a 59 anos aumentou pelo segundo mês seguido em setembro deste ano.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão no sábado (21).
O número de homens que se suicidaram foi de 705 pessoas, alta de 56 casos em relação ao mesmo período do ano passado ou 8,6% a mais.
A maior parte dos suicídios são de homens que não estão empregados como funcionários efetivos da empresa, que é considerado o contrato de trabalho mais seguro e estável do país.
Parte dos homens que trabalham meio-período ou não tem um contrato de trabalho estável se sentem incomodados por não estarem em um bom emprego como outros homens da mesma faixa etária. Uma parte considerável evita consultar amigos, familiares e conhecidos por medo de reprovação e por não quererem mostrar fraqueza, algo que não é visto como “masculino” na sociedade japonesa.
Diante deste quadro social, parte dos homens opta pelo suicídio para evitar a vergonha da reprovação.
O governo pede que os homens não deixem de procurar ajuda, ao mesmo tempo, estuda medidas que possam aumentar a segurança dos contratos de trabalho do país.