O governo japonês revelou na segunda-feira (18) que o ministro Taro Kono será o responsável por chefiar a campanha de vacinação contra a COVID-19.
A previsão de início da vacinação é para o final de fevereiro e o governo japonês se apressa para preparar o sistema da saúde em todo o país para o início da vacinação.
O Japão utilizará as vacinas da Pfizer, AstraZeneca e Moderna, consideradas pelo governo japonês como mais eficazes e confiáveis. O maior problema, no entanto, é que as vacinas da Pfizer precisam ser conservadas a baixas temperaturas, o que tem provocado preocupação no governo.
Para garantir que tudo seja feito com tranquilidade, na noite de segunda-feira o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, nomeou Taro Kono para o papel de garantir que a vacinação comece no final de fevereiro, conforme os planos do governo.
Kono será responsável por trabalhar junto com o governo de cada província, a fim de preparar a estrutura para armazenamento e vacinação do país. Além disso, atuará na parte de conscientização da população e propagação de informações sobre a vacina.
Plano de vacinação do Japão
Assim como em outros países, os primeiros que receberão a vacina serão os profissionais de saúde. A previsão de início da vacinação é para o final de fevereiro.
A partir do final de março será a vez dos idosos e pessoas com doenças graves, que podem ser agravadas pela COVID-19.
As crianças e os jovens serão os últimos a ter o direito de tomar a vacina.
Estado de Emergência
O país segue em Estado de Emergência até o dia 7 de fevereiro. O número de casos diários nas principais regiões metropolitanas do Japão, como Tóquio, Osaka e Nagoya disparou entre dezembro e janeiro, passando de 5 mil por dia com frequência.
O governo decretou Estado de Emergência para 11 províncias: Tóquio, Kanagawa, Saitama, Chiba, Tochigi, Osaka, Kyoto, Hyogo, Gifu, Aichi e Fukuoka. Além delas, outras provincias como Kumamoto e Ibaraki decretaram o seu próprio Estado de Emergência.
As recomendações incluem a redução por parte das empresas na ida de trabalhadores aos escritórios em até 70%. O governo pediu para que a população evite sair sem necessidade e limitou o horário de funcionamento do comércio para até às 20 horas.
O sistema de saúde da maioria das grandes cidades e províncias populosas do país está sobrecarregado.