A emissora pública NHK realizou um levantamento com cerca de 100 empresas do país, para saber as perspectivas econômicas delas em relação ao cenário de pandemia de COVID-19.
O levantamento foi realizado entre os dias 23 de dezembro de 2020 e 15 de janeiro de 2021.
Situação atual da economia
- Sem mudanças: 41 empresas
- Lenta expansão: 35 empresas
- Baixa retração: 16 empresas
- Retração: 4 empresas
- Expansão: 0
- Não responderam: 4 empresas
O motivo dado pelas empresas que responderam que a economia segue sem mudanças é o crescimento do consumo privado, o grande motor da economia japonesa e que segue estagnado por conta da pandemia de COVID-19. Um total de 80,5% das empresas entrevistadas citaram este motivo.
Em seguida, aparece a redução no tempo de funcionamento das lojas e isolamento social com 61%. Por fim, para 29,3% das empresas entrevistadas, a expectativa de crescimento da economia japonesa é baixa por conta da recuperação insuficiente da economia dos EUA e da Europa.
Situação econômica daqui a 6 meses
- Lenta expansão: 67 empresas
- Sem mudanças: 17 empresas
- Baixa retração: 2 empresas
- Retração: 1 empresa
- Expansão: 0
- Não responderam: 13 empresas
A situação da economia japonesa daqui a 6 meses é melhor para muitas empresas. O principal motivo é a reativação da atividade econômica e a possibilidade de crescimento do consumo privado. Um total de 60% das empresas citaram estes dois motivos.
Quando a economia japonesa voltará ao patamar pré-pandemia de COVID-19?
- Primeiro semestre de 2022: 27 empresas
- Segundo semestre de 2022: 19 empresas
- Segundo semestre de 2023: 12 empresas
- Segundo semestre de 2021: 7 empresas
- Primeiro semestre de 2023: 7 empresas
- 2024: 4 empresas
- 2025: 1 empresa
- Primeiro semestre de 2021: 0
- Não responderam: 23
Grande parte das empresas acredita na recuperação da economia japonesa nos patamares de antes da pandemia para apenas o primeiro semestre de 2022.
Com a vacina chegando no primeiro semestre de 2021 e os resultados dela aparecendo no segundo semestre deste ano, o crescimento econômico deverá se tornar maior no final deste ano, o que deixa boas perspectivas para a primeira metade de 2022.