A Organização Mundial da Saúde se manifestou na segunda-feira (25) sobre as opiniões dadas pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) sobre priorizar a vacinação de atletas que participarão dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
A organização não emitiu nenhuma opinião contrária a realização do evento, mas ressaltou que não há vacinas o suficiente nem para as pessoas que apresentam alto risco de serem contaminadas.
A OMS demonstrou ser contra priorizar os atletas apenas pelos Jogos Olímpicos diante da atual situação mundial da pandemia de COVID-19.
O presidente do COI, Thomas Bach, havia emitido esta opinião em sua visita ao Japão em novembro. Na ocasião, Bach afirmou que o COI arcaria com as despesas de vacinação dos atletas caso fosse possível preparar as vacinas aos atletas.
A situação de realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio é delicada, pois o processo de vacinação leva tempo e precisa ser feito em 2 doses. Com a data de início dos jogos marcada para o final de julho, o governo do Japão está em uma corrida contra o tempo para tentar garantir o evento no país, uma vez que um novo adiamento não é cogitado pelo COI.