Uma pesquisa realizada em abril e maio pela Federação Empresarial do Japão aponta que quase metade dos trabalhadores do sexo masculino elegíveis tiraram licença-paternidade no ano passado. Isso representa um aumento de 18,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.
Participaram do levantamento 278 empresas. O período médio de afastamento foi de 43,7 dias. Quase 60% dos entrevistados ficaram em casa por um mês ou mais.
Uma revisão à lei, que entrou em vigor em outubro de 2022, concede aos trabalhadores do sexo masculino até 4 semanas de licença-paternidade. Antes disso, relativamente poucos homens tiravam folgas após o nascimento de seus filhos.
A tendência do ano passado de períodos relativamente mais longos de licença foi mais forte em grandes empresas.
A Toppan, uma das maiores gráficas no Japão, tem incentivado funcionários do sexo masculino a tirarem licença para cuidar de seus filhos. Três em cada quatro homens elegíveis tiraram proveito do benefício durante o último ano fiscal.
A empresa comercial Itochu paga subsídios para aqueles que tiram pelo menos quatro semanas de folga dentro de um ano após o nascimento de seus filhos.
No entanto, tal tendência é mais fraca em empresas menores, com no máximo 300 funcionários. Apenas cerca de um em cada 3 homens que tiraram a licença-paternidade nessas empresas ficou em casa por um mês ou mais. Quarenta e seis por cento tiraram menos de 5 dias de folga.
Fonte: NHK World-Japan