Os robotáxis, uma inovação que promete transformar o cenário dos transportes urbanos, estão a caminho do Japão. A Cruise, uma das pioneiras nesse tipo de tecnologia e apoiada pela General Motors (GM), declarou pretender introduzir seus veículos independentes no país nipônico até 2026. A empreitada não se limita ao Japão: a empresa também visa expandir para mais 12 mercados nos Estados Unidos .
A notícia foi divulgada em uma colaboração com a Honda, um dos maiores fabricantes de automóveis do mundo. A Honda, além de ser parceira estratégica da GM nos últimos três anos, também figura como investidora da Cruise.
Mary Barra, CEO da GM, ressaltou em uma conferência a relevância dos veículos independentes, afirmando que “os benefícios destes veículos são vastos e inegáveis”. Uma das possíveis vantagens para o Japão seria enfrentar o desafio da escassez de motoristas, intensificada pelo envelhecimento demográfico do país.
Em paralelo, GM e Honda estão desenvolvendo o “Cruise Origin”, um conceito de ônibus autônomo que pode em breve marcar presença nas ruas americanas.
Impactos e Reações
Não é apenas uma tecnologia que está em foco, mas as respostas que ela suscita. Em cidades como São Francisco, a presença dos robotáxis Cruise tem sido motivo de fascínio e otimismo. Vemos neles uma alternativa promissora para aumentar a acessibilidade no transporte, especialmente para pessoas com deficiência. Contudo, nem todas as articulações têm a mesma paixão. Há preocupações sobre a potencial perda de empregos no setor de transportes e possíveis agravamentos no tráfego urbano.
Outro ponto de atenção é a interação destes veículos com o ambiente urbano. Autoridades locais manifestaram preocupações quanto aos robotáxis obstruindo áreas de emergência ou índices, e impactando potencialmente a mobilidade de veículos de socorro.
Fonte: Olhar digital