Um hospital negou a realização de tratamento para fertilização in vitro a uma mulher em um relacionamento homoafetivo. A organização Kodomap denunciou este caso, juntamente com a recusa de um hospital em examinar uma mulher solteira grávida que desejava criar seu filho independentemente.
O grupo Kodomap, levou a questão ao governo, solicitando igualdade de acesso a cuidados médicos para todas as mulheres grávidas, argumentando que não importa a situação de relacionamento ou como engravidaram, todas merecem tratamento médico durante a gravidez.
A legislação atual do Japão só permite que mulheres casadas com homens tenham acesso a tratamentos de fertilização. Isso força muitas mulheres que se relacionam com pessoas do mesmo sexo a buscar esses tratamentos fora do país.
Koji Takahashi, da Agência para Crianças e Famílias, disse que os hospitais serão instruídos a não recusar o tratamento dessas mulheres: “Independentemente de como ela engravidou, não deveria haver um caso em que um departamento de obstetrícia se recusasse a examinar uma mulher grávida”, comentou.
Satoko Nagamura, do Kodomap, concluiu dizendo: “É inaceitável que os hospitais neguem exames apenas porque a mulher pertence a uma minoria sexual ou usou esperma doado”.
Fonte: Mainichi