O governo do Japão está se mobilizando para enfrentar a escassez crítica de bombeiros voluntários, elaborando diretrizes específicas para permitir que estrangeiros desempenhem papéis ativos em brigadas de incêndio locais. A Agência de Gestão de Incêndios e Desastres, vinculada ao Ministério dos Assuntos Internos e Comunicações, pretende divulgar essas orientações para as autoridades locais já no próximo ano fiscal, promovendo uma maior inclusão e eficácia nas equipes de resposta a emergências.
O objetivo é detalhar as tarefas que os residentes estrangeiros podem desempenhar, aumentando o número de membros nas brigadas e melhorando a resposta a catástrofes. Os voluntários desempenham um papel crucial, complementando os serviços de combate a incêndios profissionais. Eles participam do combate a incêndios, resgates, evacuações, entre outras funções.
Desde 1953, o princípio adotado é que “a nacionalidade japonesa é necessária” para funções que necessitem do uso da autoridade sobre os residentes, como ordenar evacuações. Por isso, até agora, estrangeiros em brigadas voluntárias não podem escolher tais funções. No entanto, nunca houve uma definição clara do que eles podem fazer, e os governos locais têm pedido mais orientações.
A agência deve explicar quais funções de autoridade pública os voluntários podem exercer e definir as atividades permitidas para estrangeiros. Isso incluirá provavelmente orientar evacuações, atuar como intérpretes em centros de evacuação e instruir sobre primeiros socorros.
Fonte: Yomiuri