Mais de 454 milhões de quilos de abóboras acabam em aterros sanitários dos Estados Unidos após o Halloween, segundo o Departamento de Energia. Especialistas alertam que o descarte incorreto contribui para a emissão de gás metano e o desperdício de alimentos, e defendem que as abóboras podem ser consumidas, compostadas ou usadas na alimentação animal.
A chef Carleigh Bodrug, conhecida por promover o aproveitamento total de alimentos, lembra que todas as partes da abóbora são comestíveis — da casca às sementes — e podem ser usadas em sopas, purês e petiscos tostados. As sementes, ricas em proteínas e minerais, podem ser assadas com temperos, enquanto a polpa pode ser congelada ou adicionada a receitas caseiras e até à ração de cães.
Para quem não quiser consumir, as abóboras podem ser doações úteis para fazendas locais, onde servem de alimento para porcos, galinhas e outros animais. Já o restante deve ser compostado, transformando-se em solo fértil em vez de lixo poluente.
Segundo Dante Sclafani, coordenador de compostagem da Queens County Farm, cortar as abóboras em pedaços pequenos e misturá-las a materiais secos, como folhas ou papelão, facilita a decomposição e evita odores. Mesmo abóboras moles ou mofadas podem ser aproveitadas.
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) recomenda uma proporção de três partes de material seco para uma de material úmido para manter a pilha saudável.
Educadores como Laura Graney, da mesma fazenda, destacam que o outono é uma boa oportunidade para ensinar crianças sobre compostagem, ajudando-as a compreender que pequenas ações podem gerar grandes impactos ambientais.
Fonte: Japan Today









