No lar de idosos Ainohana, na província de Gunma, 11 dos 35 cuidadores são trabalhadores estrangeiros, principalmente das Filipinas, refletindo uma tendência crescente em todo o Japão.
Com a falta crônica de mão de obra no setor de cuidados, o lar começou a reforçar sua equipe com estrangeiros há três anos, após não conseguir atrair candidatos japoneses.
Segundo o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, a proporção de vagas por candidato para cuidadores chegou a 4,08 em 2024, bem acima da média nacional de 1,14 — sinal de uma grave escassez de profissionais.
O vice-diretor Daisuke Kima elogia o desempenho dos funcionários estrangeiros, dizendo que são “extremamente dedicados” e recebem salários equivalentes aos dos japoneses. Alguns residentes até afirmam que os cuidadores estrangeiros “são melhores que os japoneses”.
Contudo, barreiras linguísticas e dificuldades de comunicação ainda representam desafios, especialmente em tarefas administrativas e no atendimento a idosos que têm dificuldade em entender o japonês dos estrangeiros.
Apesar disso, Kima acredita que, com o aumento da população estrangeira idosa em municípios como Oizumi, onde 20% dos residentes são estrangeiros, o país deve se preparar para um futuro em que trabalhadores e pacientes estrangeiros coexistam nos lares de idosos japoneses.
Fonte: The Mainichi









