E já dizia o Pai lá de cima: “A boca fala do que está cheio o coração. Mateus 12:34.” Se uma pessoa tiver apenas ódio dentro de si, infelizmente é apenas esse sentimento que ela conseguirá transmitir; mas se alguém está cheio de amor, então é essa pessoa que eu quero bem pertinho de mim, porque não tem sentimento melhor e mais bonito que amar e ser amado.
Uma palavra tão pequena e tão cheia de significado e importância: amor!
Pessoas mal-amadas sempre existiram, mas com o passar do tempo esse número parece aumentar, quando se trata de sentimento e empatia pelo próximo. Com tanta “liberdade de expressão” que se fala por aí, de repente, essa frase virou apenas uma desculpa para agredir e denegrir a imagem de alguém.
A internet que tanto gostamos, e que deveria ser um meio de entretenimento e boa comunicação, virou um campo minado, pronto para explodir, ao menor sinal de falha ou discordância, porque, se eu bem ouvi, as pessoas só podem se entender, se concordarem entre si, caso contrário não há espaço para o respeito ou chance de argumento. E ai daquele que ousa se opor!
Sendo assim, para onde vai toda essa liberdade de expressão? Imaginei que todos tivessem o direito de opinião, desde que houvesse respeito.
Mas a verdade é bem mais cruel e essa expressão se tornou carta coringa quando o assunto é ofender o outro com a sua “opinião”.
Nos dias atuais, em que não mais precisamos estar diante de alguém fisicamente, para dizer o que sentimos ou pensamos, muitos perderam o tato e até a noção de que nossas palavras são muito poderosas e podem ferir, às vezes, de forma irreversível, a vida de alguém.
E ainda existem aqueles que fazem isso de propósito!
Com tanto ódio disparado gratuitamente para todos os lados, o amor ficou esquecido. Ele ainda está entre nós, mas precisa urgentemente ser praticado.
Para onde olhamos, vemos pessoas carentes, que necessitam apenas de um abraço ou um bom dia bem sorridente. No entanto, parece que ninguém mais se importa ou finge não notar, sempre focados em seu próprio mundo, que se resume a uma tela de celular.
Saber criar empatia pelo seu próximo é o começo para se ter amor e respeito pela vida dele, que também é gente como a gente. E quem não gosta de ter alguém para nos compreender, não é? Às vezes, estamos apenas cercados de pessoas, mas ainda muito solitários.
Quando se trata da vida, estamos todos no mesmo barco. Todo mundo ri, chora, brinca, falha e se decepciona; fica triste e feliz. Seja como for, todos estamos sujeitos à vulnerabilidade que é ser humano, e um pouquinho de amor, se praticado todos os dias, é benéfico para todos.
Isso melhora nossa saúde física e mental e é disso que o mundo precisa: pessoas saudavelmente amadas e felizes, capazes de fazer o outro feliz!
Porque ninguém gosta de gente rabugenta!