É depressão escondida num falso sorriso nas redes sociais, é soma de “likes” mas sem nenhum abraço amigo para nos acobertar. São fotos “fake” para mostrar o que não somos, é gente demais só fazendo volume nesse lugar!
Onde foram parar os humanos? Em que planeta estão vivendo aqueles que se compadeciam da dor do próximo, aqueles que compartilhavam o pouco que tinham, aqueles que se importavam com o convívio em sociedade?!
O pequeno Arthur se foi… e o ódio foi difundido nas redes sociais somente porque ele carregava um sobrenome. Não se enxergou a criança, ainda inocente, que teve a sua vida ceifada por uma terrível doença. Não se comoveu com a dor da família, que teve que chorar a perda de um pequeno anjo. Nem sequer percebeu que como “gente” poderá passar pela mesma dor! Não deveríamos ser tão impiedosos, pois ninguém é capaz de garantir um fio de cabelo sequer preso à cabeça. Somos apenas um sopro de vida! Isso me lembra a letra de uma música chamada“Vida” , quando nos ensina:
“A vida é uma porta, onde não te cobram pela entrada. E a alma é o bilhete que ao viver te rasgam quando paras…”
Atroz, brutal, inclemente… este é o resultado da gente que habita esse lugar!
Estamos tão preocupados com nós mesmos que o nosso egoísmo, por vezes, acaba nos incomodando ao ponto de entrarmos para a estatística de mais um suicídio.
É muita distância e aproximação sem nenhuma importância! É muito descaso coberto pelo véu da arrogância.
É depressão escondida num falso sorriso nas redes sociais, é soma de “likes” mas sem nenhum abraço amigo para nos acobertar. São fotos “fake” para mostrar o que não somos, é gente demais só fazendo volume nesse lugar!
Estamos cada vez mais afastados dos sentimentos genuínos e nos comportando como beduínos incapazes de nos domesticar. Plantamos o ódio e a dor, arrancando as sementes de amor que um dia foram plantadas pelo nosso querido “Senhor”. Esquecemos quem nós verdadeiramente somos, pois vivemos a mentira projetada na tela de um computador. É tanto ódio espalhado, que torna o convívio nesse planeta terra extremamente assustador… excessivamente atormentador!
Para onde foram os humanos, amigos, brandos, fraternos que existiam por aqui?! Quando passaram as naves e os levaram, pois certamente estava adormecida e não as vi?! Esqueceram de mim e de todos aqueles que comungam do meu pensar, deixaram a gente transbordando de compaixão e amor nesse lugar!
Só nos resta acreditar que ainda temos uma missão… a de ensinar ao velho mundo, de novo… o que é amar!