Ah… as férias! Que trabalhador não passa o ano todo pensando naqueles dias de descanso sem fazer nada? Bem, acontece que esse tal de “não fazer nada” anda mudando de uns tempos para cá. De acordo com um estudo da Glassdoor, 2 em cada 3 norte-americanos relatam trabalhar mesmo nas férias, seja através do smartphone ou de um laptop, respondendo emails ou executando tarefas relativamente menores.
Esse índice de 66% é levemente superior ao observado há 5 anos, quando “apenas” 61% da população relatavam trabalhar também nas férias. Um detalhe é que, quanto maior a hierarquia do cargo – e consequentemente maior salário –, mais o funcionário se sentirá na obrigação de se manter conectado a seus empregadores mesmo nas férias.
A parte boa, entretanto, é que ao menos nos Estados Unidos a galera está tirando mais dias de férias do que antes – por lá, como em várias empresas brasileiras, não é obrigatório tirar os 30 dias de uma só vez. Mesmo assim, 14% dos entrevistados relataram reclamações de parentes por eles não estarem tão focados assim na diversão da família.
A pesquisa também revelou que ao menos 12% das pessoas aproveitam as férias e as folgas para procurar outros empregos! É isso mesmo: basta a cabeça dar aquela relaxada, que alguns já querem se aventurar por novos desafios. A rotina das empresas normalmente impede que essa busca de novos horizontes seja mais eficaz.
“Apesar de as férias poderem fazer com que os funcionários temporariamente se sintam atrasados, eles devem perceber que se afastar do trabalho e se desconectar completamente traz uma série dos benefícios. Assim, os funcionários voltam ao trabalho se sentindo mais produtivos, criativos, recarregados e revigorados. Por sua vez, os empregadores devem considerar o que realmente significa férias – relaxar do trabalho – e como eles podem ajudar os funcionários a encontrar um verdadeiro descanso e relaxamento”, analisa Carmel Galvin, chefe de recursos humanos.