Quando uma porta se fecha, é o momento de olhar para dentro e se perguntar: “por que eu acreditei que precisava daquela coisa?”. Reflita: “será que eu realmente precisava daquilo para ser feliz?”
Quem é você depois que todas as portas se fecharam?
E quando tudo dá errado? Quando parece que todas as portas se fecharam?
Quem é você? O que lhe resta?
Veja aqui um vídeo sobre este tema.
Quando uma porta se fecha, é para levá-lo à porta correta.
Quando vivemos o que eu chamo de “Paradigma da Fantasia”, sonhamos que nossa felicidade virá de ter essas coisas, aquelas pessoas ao nosso lado e aquela situação.
Mas aí as portas se fecham, você perde o emprego, acaba o relacionamento, não consegue o dinheiro que esperava, a saúde enfraquece… e aí? Quem é você agora?
Quem sobra é você. O verdadeiro você aí dentro, além das identificações passageiras, além das ilusões e confusões mundanas. É a essência de você que está ficando.
Nos textos devocionais do yoga há uma menção de um tipo de bênção especial de Deus, quando Ele tira tudo de você, para que você consiga, então, experimentar apenas Ele inteiramente, livre de distrações e fantasias.
Quando uma porta se fecha, é o momento de olhar para dentro e se perguntar: “por que eu achei que precisa daquela coisa?”. Reflita: “será que eu realmente precisava daquilo para ser feliz?”.
A verdade eterna é que tudo que precisamos já está dentro de nós. O que precisamos mesmo é nos encontrar. Autorrealização. Realizar a si mesmo. Na linguagem do yoga, “descobrir sua forma”, sua natureza última.
Precisamos nos encontrar e encontrar nossa fonte, o Supremo. Precisamos entender nossa eterna natureza transcendental e nossa eterna relação amorosa com a Alma Suprema: Deus.
Precisamos de paz e clareza mental, equilíbrio, harmonia e felicidade. Tudo isso está dentro de você e não depende de nada, nem ninguém.
Quantas vezes na vida você não olhou para trás e deu graças a Deus por não ter conseguido o que desejava? Muitas vezes, conseguir o que desejamos é o pior para nós.
No yoga, aprendemos a fluir com a vida. Quando uma porta se fecha, continuamos centrados, buscando a direção certa. Seguimos para a porta aberta que nos aguarda, mais alinhada com nossa verdadeira natureza.
Pergunte para um rio se ele se incomoda de ter uma pedra colocada em seu fluxo. Ele diz “não, vou fluir em volta da pedra”, “ah, e se eu colocar um monte de pedras?”. Ele diz “sem problemas, fluirei por cima delas!”.
Então, quando as portas se fecharem, deixe de lado o desespero, a raiva e a tristeza. Pergunte-se: “Quem sou eu mesmo, lá no fundo? Do que realmente eu preciso?”.
Sinta o prazer inigualável de simplesmente ser, em contato com sua mais profunda essência, sua dimensão divina e transcendente, e entenda que você não precisa de nada, nem ninguém, para ser feliz.