Os estabelecimentos comerciais no Japão começaram a cobrar pelas sacolas plásticas, nesta quarta-feira (1o), no âmbito de uma lei destinada a coibir a atração da população por esse tipo de embalagem.
Lojas de conveniência, como os “konbini”, onipresentes no país, são liberados para estabelecer o preço dessas sacolas. Sua taxa é simbólica, girando em torno de 3 ienes (menos de 3 centavos de dólar).
“Faço compra num konbini todas as manhãs. Sabia que as sacolas seriam cobradas, então, trouxe minha própria sacola”, disse um consumidor à televisão pública NHK.
Muitos municípios do Japão exigem uma separação cuidadosa do material a ser descartado (plástico, latas, papel etc.), mas a maior parte do lixo doméstico, incluindo o plástico, é incinerada – um processo que produz gases causadores do efeito estufa.
Em 2018, o governo anunciou a meta de reduzir em pelo menos 25% sua produção anual de lixo plástico até 2030, o que representa 9,4 milhões de toneladas de material poluente.
O Japão é o segundo maior produtor mundial de resíduos de plástico per capita depois dos Estados Unidos, segundo a ONU.
A introdução de um pagamento generalizado pelas sacolas plásticas tem “o objetivo de incentivar as pessoas a pensarem duas vezes antes de decidirem se a sacola é realmente necessária e a repensarem seu estilo de vida”, explica o governo.