O ex-primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, visitou no sábado (19) o templo de Yasukuni.
Abe postou em sua conta oficial no Twitter uma foto sua visitando o polêmico templo, que é visto por coreanos e chineses, como um santuário dedicado a celebrar criminosos de guerra do Japão, muitos dos quais praticaram crimes em solo chinês e coreano.
A visita do ex-primeiro-ministro foi pela manhã. Ele afirmou que a visita ao templo foi para relatar aos deuses que ele havia abdicado do cargo de primeiro-ministro.
Abe não visitava o templo desde dezembro de 2013, um ano depois do início do seu segundo governo.
O ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul emitiu uma nota criticando a vista de Abe ao templo de Yasukuni. O governo sul-coreano lembrou que o santuário eterniza e glorifica as atrocidades cometidas pelo Japão em suas colônias durante a Segunda Guerra Mundial. Seul considerou profundamente desrespeitosa a visita de Abe ao templo.
O governo sul-coreano pediu que o Japão reflita sobre seus atos, especialmente de seus líderes. A Coreia do Sul ressaltou que o Japão só será digno de confiança pelos países da região e a comunidade internacional quando refletir sobre seus atos passados.