O Comitê Olímpico de Tóquio já está ciente da possibilidade de seu presidente, Yoshiro Mori, pedir demissão do cargo em breve, e começou a planejar como será a organização do comitê na era pós-Mori.
O comitê prometeu que vai trabalhar pela realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, enquanto tenta recuperar a confiança do povo, abalada pelas declarações de Mori, que foram consideradas machistas por muitos cidadãos do país e, que repercutiram também no mundo.
Ainda não se sabe quando Mori deixará o cargo, embora sua renúncia já seja dada como certa pela imprensa japonesa. Seu sucessor será Saburo Kawabuchi, ex-jogador e ex-técnico da Seleção Japonesa de Futebol.
As declarações de Mori não somente mancharam a imagem da organização dos Jogos, como levou voluntários do evento a desistirem de ajudarem no evento. Em meio a esta repercussão negativa, o Comitê Olímpico do Japão prometeu trabalhar para melhorar a sua própria imagem.
Além da confiança que precisará ser recuperada, o comitê enfrenta o problema da pandemia de COVID-19, que não deve desaparecer até o começo dos Jogos marcado para o final de julho. A vacinação de atletas, treinadores, jornalistas e demais envolvidos ainda é uma questão, bem como, a realização dos Jogos com ou sem público.
