O ex-diretor do conselho administrativo da Nissan Motor, Carlos Ghosn, acusado de crimes financeiros graves no Japão, fugiu para o Líbano com a ajuda de dois homens americanos, que confessaram no primeiro dia do julgamento em Tóquio. Na última segunda-feira, o ex-membro das Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos, Green Beret, Michael Taylor, de 60 anos, e seu filho, Peter Taylor, de 28 anos, compareceram à Corte Distrital de Tóquio.
Os promotores alegam que ambos contribuíram na fulga ilegal. Ghosn deixou o Aeroporto Internacional de Kansai escondido em um grande contêiner em um jato particular e voou para o Líbano via Turquia. Na época, ele estava livre sob fiança, aguardando ser julgado sob a acusação de ter realizado procedimentos financeiros inadequados.
Os Taylors, confessaram a participação na fulga, e seu parentesco com o fugitivo. A esposa de Ghosn, Carole, pediu a Michael Taylor que o ajudasse a fugir, e que, em julho de 2019, cinco meses antes da fuga, o réu concordara em participar do esquema.
Fonte: NHK World-Japan