Rebeca Andrade terá a chance de conquistar a primeira medalha olímpica da ginástica artística feminina do Brasil. Havendo duas oportunidades adicionais de medalha para a jovem de 22 anos nas finais dos aparelhos, após ficar em terceiro lugar no salto e em quarto no exercício de solo na etapa de qualificação.
Rebeca e Flavia Saraiva de 21 anos viajaram para os Jogos de Tóquio sem a equipe feminina do Brasil, que não conseguiu se classificar após disputar quatro edições consecutivas dos Jogos Olímpicos, garantiu vaga na final da trave.
Não está sendo fácil para Rebeca, que, em meados de 2019, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho pela terceira vez em quatro anos. Essas lesões a mantiveram fora de três dos quatro campeonatos mundiais que ela competiria. Focada em Tóquio, conseguindo um retorno forte no início de 2020 para um evento da Copa do Mundo classificatório para a Olimpíada, mas os Jogos acabaram adiados por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
A brasileira garantiu sua vaga para as Olimpíadas de Tóquio no mês passado com uma vitória no individual geral do Campeonato Pan-Americano de ginástica. Se classificou para a final do individual geral em Tóquio em segundo lugar, atrás da favorita norte-americana Simone Biles, que desistiu da competição para se concentrar em sua saúde mental.
Se Rebeca conseguir o ouro na quinta-feira, ela será a campeã feminina mais velha do individual geral nas Olimpíadas desde 1968, já que todas as vencedoras desde então tinham menos de 20 anos.
Fonte: Agência Brasil