Uma equipe de cientistas de uma Universidade de Tóquio, conseguiu cobrir com sucesso um dedo robótico com pele viva feita pela cultura de células da pele humana.
A pele é apenas o primeiro passo para combinar matéria orgânica com máquinas e abre as portas para a incorporação de nervos e órgãos sensoriais, como receptores olfativos, que podem detectar odores. Outra adição importante será alguma forma de vasos sanguíneos que possam nutrir a pele, porque no momento ela só pode sobreviver fora da cultura de células por cerca de uma hora.
A pele tem cerca de 1,5 milímetros de espessura, consiste em camadas de epiderme e derme e se conecta à estrutura de metal por uma série de fixadores em forma de cogumelo. Como a pele é feita de células vivas, ela tem o potencial de se curar com a adição de uma camada de colágeno na área ferida.
Embora esses desenvolvimentos também possam ajudar os transplantes de pele em humanos, um grande benefício é a criação de modelos tridimensionais que podem ser usados para testar com precisão produtos farmacêuticos e cosméticos em vez de animais. Esta pele também pode ser usada para cobrir membros protéticos para torná-los mais realistas.
Fonte: Japan Today