Nos arredores da cidade de Yamaguchi, ao menos 58 pessoas foram atacadas por símios desde o dia 8. A situação alcançou um nível tão alarmante que a prefeitura criou um grupo especial para caçar os símios, conhecidos como macaco-japonês.
Até o momento, nenhum ataque mais grave foi registrado, mas muitas vítimas foram arranhadas e mordidas em diversas partes do corpo.
Segundo um relatório do departamento de vida selvagem da região, os números não param de crescer: ataques e encontros violentos com os animais dobraram em menos de uma semana.
Uma moradores relata o ataque dentro de sua casa.”Ouvi um choro vindo do térreo e desci as escadas correndo. ‘Então eu vi um macaco debruçado sobre meu filho”.
No início, as autoridades achavam que a culpa era de um único macaco que havia se tornado violento. Mas a onda de terror continuou, mesmo após a prisão de um macaco flagrado atacando uma criança. Ficou claro que um grupo deles está por trás dos ataques.
Para piorar, os animais são inteligentes: geralmente escolhem crianças, mulheres e idosos como alvos e atacam por trás.
Ainda não se sabe ao certo, a motivação recente de caos e violência causada pelos animais, ou mesmo de onde exatamente eles vêm. Mas todos têm ciência de que os símios não estão em busca de comida, o que dificulta caçá-los com armadilhas.
Uma das suspeitas é que as abordagens violentas sejam a consequência de décadas de brigas entre fazendeiros e símios, que são atacados ao roubarem plantações.
O temor é que eles aprendam uns com os outros a lidar com os humanos e percam o medo de invadir casas e atacar pessoas, o que pode piorar ainda mais a situação.
Mas a onda recente de Yamaguchi é considerada incomum, por ser violenta e direcionada a humanos, e não a roubos de comida. Alguns moradores saem de casa com guarda-chuvas, tesouras de jardinagem ou algum outro item para se defender dos animais, que chegam a 60 cm de altura e 13 kg.
Fonte: R7