A Sakae Shokai, uma fabricante e distribuidora de acessórios para óculos de Hamamatsu, na província de Shizuoka, criou uma mochila escolar que funciona como um colete salva-vidas, visando proteger as crianças durante acidentes e desastres com água.
A mochila “Ukuran” foi testada como coletes-salva-vidas em alunos do ensino fundamental em piscinas e lagos.
O nome da mochila surgiu da junção “uku” (flutuar) e “randoseru” (mochilas escolares tradicionalmente usadas por crianças japonesas da primeira à sexta série).
Em um experimento conduzido pelo Research Institute of Marine Engineering, a mochila permaneceu flutuando por 24 horas mesmo com um peso de 7,5 kg preso a ela.
O desenvolvimento do produto foi focado em facilitar a colocação e retirada da mochila, além de evitar o acúmulo de água.
Ela pesa cerca de 1,5 kg e mede 35 cm de altura, 28 cm de largura e 22 cm de profundidade, sendo confeccionada em nylon.
Ao ser usada como colete salva-vidas, a aba frontal da mochila passa por cima da cabeça e pode ser presa ao peito da criança com um cinto. Ela também vem com um apito para pedir ajuda.
Os livros didáticos e cadernos são guardados em uma sacola destacável, que é retirada quando a mochila é utilizada como colete salva-vidas.
A criação da mochila surgiu da ideia de um homem de 70 anos que visitou aEscola Primária Okawa em Ishinomaki, na província de Miyagi, onde mais de 80 alunos e professores perderam suas vidas no tsunami de 2011.
Ele ficou se perguntando se poderia haver uma maneira de salvar as crianças e teve a ideia de criar mochilas escolares que flutuam. Então, ele entrou em contato com a Sakae Shokai para desenvolver a ideia. As reuniões para comercializar o produto começaram em fevereiro de 2018.
O presidente da empresa, Takashi Yoshizawa, disse: “Desenvolvemos e fabricamos este produto porque fomos inspirados pela ideia do criador, que viu o local atingido pelo tsunami na cidade de Ishinomaki e queria fazer um randoseru que pudesse ser usado como colete salva-vidas.”
A mochila custa 49.500 ienes. Para mais informações, clique aqui.
Fonte: Dia a Dia