O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão divulgou os resultados de um estudo anual sobre o número de pessoas sem-teto nos parques e áreas ribeirinhas do país. Os pesquisadores informaram que foram encontradas 3.065 pessoas em situação de rua, uma redução de 383 em relação ao ano passado e o menor total desde que o estudo foi iniciado em 2003.
Dos 3.065, cerca de 91 por cento eram homens, cerca de 6 por cento mulheres e o restante de sexo visualmente indeterminado devido a roupas que obscurecem ou outros fatores. Dividida por prefeitura, Osaka teve a maior população de sem-teto observada, com 888, seguida por Tóquio (661) e Kanagawa (454).
Superficialmente, isso seria uma taxa de desabrigados louvavelmente baixa. No entanto, como o estudo foi realizado podem ter resultado em números inferiores à realidade real da situação.
O primeiro é o foco do estudo em parques e áreas ribeirinhas. No Japão, a grande maioria dos sem-teto passa as noites dormindo em parques e áreas ribeirinhas subdesenvolvidas. Em comparação com muitos outros países, a parcela de moradores de rua literalmente dormindo nas ruas, calçadas ou em vitrines no Japão é muito pequena.
O segundo é o método pelo qual os números foram coletados para parques e margens de rios. Funcionários do governo local visitaram os locais em seus territórios e relataram o número de moradores de rua que viram lá, portanto, qualquer morador de rua fora de vista ou fora do parque no momento da visita ao local não foi incluído na contagem.
Por outro lado, assumindo que não houve grandes alterações na metodologia do estudo ou na diligência dos que o realizam face a anos anteriores, a diminuição do número de sem-abrigo pode ainda ser vista como uma evolução positiva, considerando que não se registou um aumento assinalável no número de pessoas sem-teto em áreas fora dos parques do Japão desde um ano atrás. O contraponto a isso, porém, seria a questão de por que a população sem-teto observada diminuiu, especificamente se é o resultado de um melhor apoio social ou melhorias econômicas que permitem que mais pessoas sem-teto tenham moradia segura, ou se a queda é o resultado sombrio de pessoas sem-teto. falecendo.
Assim, embora “apenas cerca de 3.000 sem-teto encontrados no Japão” possa parecer bom no papel, provavelmente ainda é muito cedo para o governo japonês considerar o problema dos sem-teto resolvido.
Fonte: Sankei News via Hachima Kiko