Uma parceria inovadora entre Estados Unidos e Japão traz esperança para milhões de pessoas acometidas pela doença do Alzheimer.
Um novo medicamento chamado “Recaneumabe”, desenvolvido pela gigante farmacêutica japonesa Eisai e a americana Biogen, está prestes a ser aprovado pelo Ministério da Saúde do Japão em 21 de agosto deste ano.
O tratamento, que já foi aprovado nos Estados Unidos em julho, promete ser o primeiro medicamento capaz de direcionar e remover as substâncias causadoras da doença de Alzheimer, em particular a proteína anormal chamada “Amiloide β”. Essa proteína se acumula no cérebro dos pacientes com Alzheimer, levando à degeneração das células nervosas, atrofia cerebral e, eventualmente, ao declínio das funções cognitivas.
Os resultados dos ensaios clínicos finais revelaram que os pacientes tratados com o “Recaneumabe” apresentaram uma redução de cerca de 27% na aplicação das funções cognitivas após um ano, em comparação com o grupo que recebeu placebo, indicando um efeito positivo no retardo da progressão da doença.
A doença de Alzheimer é uma das principais causas de demência, no Japão afeta mais de 60% dos idosos. De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão, aproximadamente 6 milhões de indivíduos no país sofrem de demência, com projeção de aumento para 7 milhões até 2025, quando toda a geração baby boomer possivelmente terá mais de 75 anos de idade.
Fonte: NHK