Agência alerta sobre riscos de incêndio causados por baterias de íons de lítio

Uma agência administrativa independente japonesa alertou os consumidores de que produtos alimentados por baterias de íons de lítio, como carregadores portáteis e ventiladores de mão, são mais propensos a pegar fogo durante o verão.

Uma pesquisa do Instituto Nacional de Tecnologia e Avaliação, ou NITE, mostrou que o número de acidentes envolvendo esses dispositivos vem aumentando nos últimos anos, chegando a 1.860 entre 2020 e 2024. Incêndios foram responsáveis por 85% deles.

Baterias de íons de lítio são vulneráveis ao calor e ao impacto, o que as torna propensas a acidentes quando as temperaturas aumentam.

Agosto registrou o maior número de acidentes, com 228 casos no período de cinco anos, seguido por julho, com 212, e junho, com 201.

Por produto, os carregadores portáteis registraram o maior número, com 361 casos. Houve 202 acidentes envolvendo bicicletas elétricas e 171 envolvendo ferramentas elétricas recarregáveis.

Em julho de 2020, um homem de 50 anos na província de Hyogo sofreu queimaduras leves quando um ventilador portátil fez um barulho estranho e pegou fogo enquanto estava sendo carregado.

Em agosto de 2023, um homem de 40 anos na província de Kumamoto viu seu carregador portátil superaquecer e pegar fogo depois de ficar no banco do motorista de seu carro por horas.

Se uma bateria se expandir ou ficar anormalmente quente, os usuários devem parar imediatamente de carregá-la ou usar o dispositivo alimentado por ela, disse o NITE.

Ele disse que se uma bateria pegar fogo, os usuários devem apagar o fogo com uma grande quantidade de água e notificar os bombeiros após submergir o dispositivo, se possível.

O NITE afirmou que a disseminação de baterias baratas e falsificadas, com salvaguardas insuficientes, pode estar por trás do aumento de casos de ignição espontânea. As pessoas devem verificar as informações de contato dos vendedores e quaisquer avisos de recall antes de comprar dispositivos, afirmou o órgão.

Fonte: The Japan Times

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