Na terça-feira, dezenas de manifestantes indígenas forçaram a entrada no local da cúpula climática COP30, em Belém (PA), entrando em confronto com seguranças enquanto exigiam ações concretas contra o desmatamento e proteção das terras c.
Gritando palavras de ordem e empunhando cartazes com frases como “Nossa terra não está à venda”, os manifestantes tentaram acessar o complexo da ONU, onde milhares de delegados participam das negociações climáticas.
Durante o confronto, dois seguranças ficaram feridos, segundo a ONU. Um deles foi levado de cadeira de rodas após ser atingido no abdômen, e outro sofreu um corte na cabeça. Objetos pesados, como bastões, foram apreendidos pela segurança.
Após alguns minutos de tensão, o grupo se dispersou, e as negociações foram retomadas. A ONU informou que o local foi totalmente seguro após o incidente, e que as autoridades brasileiras e da ONU investigam o caso.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem destacado o papel dos povos indígenas como atores centrais nas discussões da COP30. No início da semana, líderes indígenas chegaram a Belém de barco para reivindicar maior protagonismo na gestão da Amazônia.
O Cacique Raoni afirmou à Reuters que as comunidades estão insatisfeitas com os projetos industriais e de desenvolvimento em curso na floresta e pediu que o governo fortaleça o papel dos povos indígenas na preservação ambiental.
Fonte: Japan Today









