Se você vir um palhaço vermelho e amarelo na rua possivelmente já vai associar a personagem com a rede de fast food McDonald’s, certo? O que não passa pelas nossas cabeças é, certamente, o acordo empregatício das pessoas que trabalham como o famoso palhaço para a rede de lanches. A verdade é que não é nada fácil ser um Ronald e que, uma vez que alguém consiga esse emprego, vai ter que seguir uma série de regras restritas.
Para começar, Ronald tem que se comprometer a nunca revelar sua verdadeira identidade, o que significa que enquanto estiver com a roupa e a maquiagem da personagem, será sempre Ronald McDonald.
A empresa também gosta de dizer que existe apenas um Ronald e que ele é quase onipresente, por isso acaba sendo visto em diversas partes do mundo. Para manter essa narrativa, outra regra é necessária: dois Ronalds nunca podem estar juntos no mesmo lugar.
As regras que os funcionários contratados para interpretar o palhaço precisam seguir foram elaboradas em 1972 e são válidas até hoje, resultando em uma espécie de “Guia do Ronald McDonald” que, entre outras limitações, tem algumas como as que você vê a seguir:
- O Ronald nunca pode abraçar crianças e tem autorização para apenas dar tapinhas em suas costas;
- Os funcionários que interpretam o Ronald assinam uma série de documentos se comprometendo a nunca revelar o que aprenderam trabalhando para a empresa;
- Precisam promover a ideia de diversão aos clientes, não necessariamente falando dos lanches;
- Se as crianças perguntarem, eles não podem contar que hambúrgueres são feitos com carne de vaca;
- Não podem comer enquanto estiverem caracterizados, para não estragar a maquiagem;
- Precisam ser magros;
- Devem seguir um roteiro sobre como responder perguntas dos clientes, e se não souberem a resposta, devem dizer: “pergunte para alguém que esteja usando sapatos normais”.