É preciso primeiramente sentir para que se possa então refletir. Um sentir aguçado daqueles que o levam ao patamar da inquietude que beira algumas vezes a insanidade que por ora denomino de misticismo.
Pensadores que guardam para si todo aparato não sóintelectual, mas de sensações que lhe acometem não podem ser prova inconteste de que um dia existiram.
Mais do que qualquer empirismo, o meu saber vem de sensações, de emoções causadas ao apreciar um céu azul, ou sentir as gotas das ondas que rebatem na praia, ou até mesmo perceber que o beija-flor bate mais rapidamente as asas quando está a experimentar uma flor.
Na obra Metafísica de Aristóteles ele diz:
Quem ama os mitos é, de certa maneira, filósofo, porque o mito resulta do maravilhoso. E realmente é um delírio extremamente extasiante!
Trabalhar a consciência de modo que possamos elaborar teorias sem teor lógico pode parecer insensatez, mas é divinamente prazeroso.
Sem a razão o que unicamente experimentamos é a emoção.
O ato de pensar não é suficiente para que o outro saiba que você realmente “experenciou” algo.
É preciso primeiramente sentir para que se possa então refletir. Um sentir aguçado daqueles que o levam ao patamar da inquietude que beira algumas vezes a insanidade que por ora denomino de misticismo.