Aceitar um término é um ato de amor? É amor ou só uma desculpa para esconder suas fraquezas?
Tem gente que diz que não consegue colocar um ponto final em uma relação porque ainda AMA DEMAIS ou porque tem uma história longa e bonita por trás de tudo.
Mas será mesmo? Não seria isto apenas uma desculpa esfarrapada para encobrir desequilíbrios, fraquezas e justificar um apego completamente sem sentido?
Infelizmente, acredito que sim! Por mais que o discurso faça parecer que há uma motivação nobre, a verdade é que a realidade dos fatos mais íntimos é outra. A REALIDADE É MAIS SÓRDIDA.
Gente assim não passa de um bando de criaturas dissimuladas e inseguras, parasitas que pensam amar quando, em verdade, DEPENDEM. Depender e amar são coisas TOTALMENTE DIFERENTES.
Uma das características principais do amor é ABRIR MÃO DO OBJETO AMADO, quando isto for necessário. Pasmem!!! Explicarei melhor com uma história.
É provável que muitos já conheçam a história das duas mulheres que foram à procura do rei Salomão, cada uma delas dizendo ser a legítima mãe de uma criança.
Este texto se encontra no Primeiro Livro dos Reis, capítulo 3. O monarca deveria deliberar sobre com qual delas o bebê deveria ficar, porém, não havendo como saber qual seria a mãe verdadeira, ele pediu que lhe trouxessem uma espada e ameaçou dividir a criança ao meio, a fim de que cada uma ficasse como uma parte. .
A falsa mãe aceitou, alegando algo tipo “nem ela nem eu”, ao passo que a mãe verdadeira disse: “Não! Que a criança fique com ela, então; contudo que fique viva”.
Nisto o rei percebeu quem era a mãe de fato: A MÃE ERA AQUELA QUE SOUBE ABRIR MÃO POR AMOR!!! Quem ama mesmo sabe abandonar no momento oportuno.
Amar não é ter para si (isto é se apropriar). Amar é caminhar em companhia, enquanto isso fizer bem para ambos. .