A Fundação “Mundo sem Drogas” dissipa as mentiras ao promover as drogas de designer como “inofensivas”.
A marijuana sintética é chamada de dappo habu no Japão — “drogas que contornam a lei” — e o seu nome benigno pode ser um fator significante em diminuir a consciencialização do público sobre os seus efeitos prejudiciais. Contudo, de janeiro a maio de 2018, foram relatadas mais de 100 ocorrência relacionadas a drogas sintéticas nas alas de emergência dos hospitais do Japão.
Numa campanha para elevar a consciência pública dos perigos da droga, Nao Mazaki, diretor da filial japonesa da Fundação ” Um Mundo Sem Drogas”, elaborou campanhas para conscientizar os jovens dos perigos das drogas.
Uma sondagem realizada no inicio de 2018 com 6,150 estudantes de escolas secundárias em Tóquio, Saitama e Kanagawa, revelou que muitos estudantes consideram a posse e o consumo de drogas sintéticas uma questão de escolha individual e não um problema social.
Mazaki, descobriu que a falta de conhecimento dos perigos das drogas sintéticas é um problema não só com os estudantes, mas também com os professores.
Uma pesquisa feita no Japão com professores de escolas do ensino médio e fundamental revelou que 30% dos professores não sabiam explicar os efeitos prejudiciais das drogas sintéticas para os alunos, enquanto 63% disseram que eles saberiam explicar “mais ou menos” os danos causado pelo uso de drogas. Isso aponta um total despreparo dos professores em lidar com esse tipo de assunto.
Mazaki, diz que as drogas estão disfarçadas e ao alcance dos jovens no Japão. Qualquer um consegue comprar drogas sintéticas na rua, na Internet ou até mesmo em máquinas ( jido hanbaiki ).