Tente ser uma vez ou outra aquela onda que rebenta na direção oposta. E não procure se explicar. Tente ser do contra e seja diferente. Seja autêntico. Seja você mesmo. Respeite os seus limites e deixe de se preocupar em ser o que esperam que seja.
Se hoje quer saltar ou misturar maionese com bolo de chocolate, vá lá! Não se prenda. Permita-se! Por que não pular o muro e cair na aventura dos sentidos e dos sentimentos que ficaram trancados na garganta, fazem suar as palmas das nossas mãos e dão aquela tremedeira quando afogamos o que não queremos sentir quando achamos que os outros podem dar alguma opinião a respeito?
De quem é mesmo a sua vida, afinal? A minha, ainda é minha e só minha e a conduzo como bem me parece. E digo que depois que passei a respeitar as direções dos ventos e os ciclos das estações do ano, da lua e de tudo que vive, ficou ainda mais minha.
Seja do contra e mantenha a sua sanidade e integridade. Pode dar certo e virar moda. Afinal, tem que ser permanente a moda de ser feliz do jeito que a gente quiser.
E se até aqui a coisa não aconteceu como esperávamos, vamos mesmo por tudo ao avesso e fazer o que ainda não fizemos até aqui ou o que achamos que não podemos fazer.
Temos que confiar em nossos instintos e em nossas vontades. Quem disse que o certo é o certo? Quem disse que tem ordem e regra para ser feliz?
Já faz muito que sabemos que o manual dos outros nunca encaixa bem na nossa prateleira. Ou desistimos do manual dos outros ou cortamos a prateleira e reformamos o quarto todo.
Se me deixasse ser inspiração, eu contaria os meus segredos: tomar café antes de dormir, levantar com o pé esquerdo, prometer nunca mais amar para, enfim, me apaixonar.
Abraça-me forte e não me deixe ir ainda e vamos ver o que há depois que o sol se for. Vem rasgar o escuro da noite com as nossas risadas e o brilho dos nossos olhos quando nos encontramos e ainda é cedo.
O que vier, mesmo longe de chegar, se andar a fazer as coisas pelo avesso do que sempre andou a fazer, vai estar mais perto do que estava antes de começar. Nesse rio em que tocamos os pés, é apenas um dos caminhos e não o único.
Não se preocupe em mostrar resultados. Para que perder-se em novelos de preocupação e sufocar-se com a ansiedade de estar sempre a cumprir listas que não foram ditadas pela sua vontade, mas pela pressão dos outros?
Tente fazer diferente. Não faça listas. E se as fizer, faça como uma criança a escrever ao Papai Noel e inclua os seus desejos mais queridos e as suas vontades mais fortes.
A vida é tão rápida que não podemos deixar que passe sem que a gente esteja no comando. É preciso uma mudança. Não só de atitudes. Inclua uma mudança interna de tudo aquilo que está lá como verdades.
Não existe nada que seja para sempre. Não existe princípios que permaneçam os mesmos a vida toda. Nada permanece o mesmo por muito tempo. Portanto, não se apegue demais ao que você aprendeu até aqui. É preciso reformar por dentro para que aqui fora os resultados saiam diferentes.
Não deixe para começar amanhã. Não deixe para a segunda-feira. É agora. E, se fazer tudo ao contrário do que costuma fazer for uma opção, vamos lá! Mude sua rota. Inverta as ordens das coisas.
Ei, maquinista! Deixa eu também ver como é que é conduzir esse trem! Estou aqui quase sentir o vento a passar por mim, na velocidade da corrida sobre os trilhos e longe já vejo as curvas no caminho e quero ter essa sensação sendo eu a estar a controlar o ritmo dessa viagem antes que se acabe.
Na próxima estação bem pode estar um grande amor e não posso me atrasar.