Apesar de todos os avanços científicos e tecnológicos que a humanidade testemunhou nos últimos séculos, uma pergunta que ainda assombra muita gente é a “será que estamos sozinhos no Universo?”. Até agora, mesmo tendo enviado sondas a vários pontos do Sistema Solar e passado décadas vasculhando o espaço e vigiando os nossos vizinhos no cosmos, não foi encontrada uma evidência sequer, nenhum microbiozinho, que provasse que existem outras formas de vida perambulando em outros planetas.
As opiniões são divididas, embora a impressão seja a de que mais pessoas acreditem que não estamos sozinhos, não! E, como você sabe, não falta por aí quem tenha certeza absoluta de que não só existem extraterrestres, como já fomos visitados por eles em diversas ocasiões. Quase sempre os relatos são contestados com explicações lógicas, o que acaba por derrubar a credibilidade nos casos. Entretanto, quando figuras afiliadas a órgãos científicos super-respeitados vêm a público para falar a respeito de possíveis visitas de aliens ao nosso mundo, todos param para escutar!
Pode ser…
Um desses caras é Silvano Colombano, um cientista com doutorado em Biofísica e especialista em Inteligência Artificial, Robótica e Computação inspirada em Biologia e que atua como investigador no Centro de Pesquisas NASA-Ames. Um currículo e tanto, né? Pois no inicio do ano, o SETI — sigla de Search for Extraterrestrial Intelligence ou Busca por Inteligência Extraterrestre, e que consiste no maior projeto no mundo focado na busca de inteligência alienígena — pediu que a NASA apresentasse relatórios com sugestões de como a procura por sinais de vida pelo Universo poderia ser ampliada, e Silvano foi um dos profissionais envolvidos na tarefa.
O pesquisador apresentou um estudo no qual, apesar de não afirmar que os ETs existem e vêm até a Terra de vez em quando, apresenta algumas ideias bem interessantes — e que estão dando o que falar. Segundo Silvano, no caso hipotético de que existisse uma civilização alienígena avançada em algum lugar do cosmos, e se os seus integrantes decidissem nos procurar, temos que considerar a possibilidade de que talvez a gente nem perceba a sua presença por aqui.
Isso porque a maioria dos esforços de busca por vida extraterrestre está focada na identificação de seres como os que encontramos no nosso planeta, compostos por matéria orgânica — e principalmente baseados no carbono. No entanto, quem garante que os membros de civilizações alienígenas não evoluíram de forma diferente e têm organismos distintos do “modelo” que conhecemos?
De acordo com Silvano, pode ser que eles nem sequer tenham um corpo propriamente dito, sejam desprovidos de “forma” ou microscópicos. E, ainda, vai saber se esses seres já não tentaram travar contato conosco, mas utilizaram meios e tecnologias que estão muito, muito além da nossa compreensão para isso. Nesse caso, seria como se os aliens fossem invisíveis para nós e nos visitassem o tempo todo — mas os terráqueos simplesmente não seriam conscientes disso.
De novo: Silvano não tratou de fazer nenhuma afirmação em seu relatório. Ele apenas apresentou hipóteses e sugeriu — fortemente — ao pessoal do SETI que o que precisamos fazer é ampliar o nosso escopo de pesquisas e ser mais agressivos em nossas buscas por formas de vida alienígena. E aí, caro leitor, o que você opina sobre as hipóteses propostas pelo cientista?