A China quer a todo custo se tornar uma potência tecnológica e espacial, ao ponto de superar os Estados Unidos, e a cada dia está mais próxima de realizar esse sonho. Há sete anos, foi impedida de transitar livremente pela Estação Espacial Internacional (ISS em inglês) pelos ianques devido a preocupações sobre segurança nacional e agora pode brincar no seu próprio “campinho”.
A Agência Espacial Manned apresentou pela primeira vez um modelo em tamanho real do módulo central da futura estrutura de aviação e aeroespacial, que estreia na cidade de Zhuhai, no sul da China. Essa será a primeira vez que os chineses terão uma noção de como funciona isso tudo.
O Tianhe está pronto desde 2017 e por enquanto pouco se sabe sobre isso, por causa do alto nível de sigilo. Um relatório deu dicas, projetando a sonda em órbita em 2020 e as operações em 2022. Além desse projeto, a China quer uma máquina em Marte em breve e um rover no lado mais distante da Lua até o final do ano, em celebração ao Partido Comunista — algo inédito até agora.
O módulo tem pouco menos de 17 metros de comprimento e consiste em três seções. Ele conta com um compartimento de recursos com um diâmetro de 4,2 metros, um espaço de vivência e um compartimento de controle e o hub de encaixe, que se conecta aos outros locais, espaçonaves e embarcações de carga.
A Tianhe recebe até 6 pessoas e pesa cerca de 22 toneladas métricas — 1/6 do peso da ISS. O lançamento oficial está marcado para o dia 6 de novembro e os visitantes poderão conferir de perto no dia 9 de novembro. Os ingressos custam US$ 72 (R$ 266 na conversão direta) e mais US$ 7,2 (R$ 26,62) para um guia de áudio.