Sejamos sinceros: as câmeras dos smartphones estão fazendo um trabalho cada vez melhor quando o assunto é a fotografia e filmagem. Assim, não é de se surpreender que haja diversos diretores optando por fazer seus filmes em celulares.
A artista Charlotte Prodger entrou na onda, gravando um filme de 33 minutos utilizando apenas um iPhone. Até aí, nada demais, certo? Porém, saiba que a produção ficou tão boa que permitiu que a diretora conquistasse o prêmio Turner deste ano, recebendo 25 mil euros por escolha da autora Chimamanda Ngozi Adichie e a diretora Maria Balshaw.
Prodger declarou que optou por utilizar o iPhone porque estava sozinha para desenvolver o projeto, e via seu celular como uma espécie de extensão dela própria. Assim, ela notou a facilidade de utilizar os recursos e o dispositivo em diversos lugares, e percebeu que tudo que ela precisava estava ali. Tim Cook, CEO da empresa da maçã, fez questão de cumprimentar Prodger no Twitter, enviando seus parabéns e mencionando que este foi um grande passo na democratização da fotografia e filmagem.
A produção possui ações diversas ocorrendo sendo que, à primeira vista, muitas elas parecem ser aleatórias. Os temas explorados são as classes, gêneros, sexualidade e até mesmo deusas neolíticas. O filme dividiu a opinião da crítica: Laura Cumming, do portal The Observer, apontou que a produção era a melhor em anos, enquanto o crítico Waldemar Januszczak observou que o filme era um tanto desagradável.