Na edição 2018/2019 do ranking de igualdade de gênero divulgado esta semana pelo Fórum Econômico Mundial, o Brasil despencou algumas posições, enquanto o Japão conseguiu uma classificação “menos pior”.
Segundo o estudo Global Gender Report 2018, mesmo subindo quatro posições em relação ao estudo anterior, o Japão continua com baixa participação das japonesas na economia e na política, o que colocou o país na 110ª posição em um total de 149 nações analisadas.
O Fórum Econômico Mundial, que sedia um encontro anual de líderes políticos e econômicos em Davos, na Suíça, publicou ontem (18) seu relatório deste ano sobre igualdade de gênero.
O importante estudo leva em consideração questões como participação e oportunidades econômicas (questões salariais e condições trabalhistas), poderio político (representatividade de homens e mulheres nas diferentes instituições públicas nacionais), desempenho educacional (alfabetização, número de matrículas) e saúde (taxa de natalidade por sexo e expectativa de vida).
Dentre os 149 países pesquisados, o Japão subiu quatro posições neste ano, mas continua no lugar mais baixo entre os países do G7 (grupo das sete nações mais desenvolvidas do planeta).
Ao contrário da ascensão – mesmo que modesta – do Japão no ranking, o Brasil perdeu espaço. Em um ano, o país caiu cinco posições na classificação geral, ficando em 95º lugar.
Como sempre, os países nórdicos ocupam o topo da lista. A Islândia aparece como a nação mais igualitária do mundo, seguida de perto pela Noruega, Suécia e Finlândia.
Contudo, o relatório mostra que progresso foi visto em mais da metade das nações analisadas, mas adverte sobre uma grande diferença que persiste mundialmente em política e economia
“A paridade de gênero é fundamental para se e como as economias e sociedades prosperam. Garantir o pleno desenvolvimento e a implantação apropriada de metade do total de talentos do mundo tem uma grande influência no crescimento, na competitividade e no preparo para o futuro das economias e empresas em todo o mundo”, destaca o Fórum no texto de divulgação do relatório.
No caso do Japão, ficou comprovado que o governo do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, vai precisar se desdobrar muito para diminuir a disparidade de gêneros se quiser promover as mulheres, como vem anunciando.
Enquanto o Japão subiu mesmo que modestamente no ranking 2018, o Brasil caiu