Pois é, a questão da privacidade online tem sido cada vez mais discutida, principalmente após os escândalos que ocorreram no ano passado; afinal, ninguém gosta de saber que seus dados estão sendo vendidos sem autorização para empresas, né?
É comum citar o Facebook em discussões do gênero, já que a rede social de Mark Zuckeberg é um dos principais nomes quando o assunto é a coleta de dados dos usuários: as informações do público são armazenadas pela plataforma de acordo com o uso do app, as páginas com que o usuário interage, seus posts, fotos e álbuns compartilhados e assim por diante.
O que muitas pessoas nem imaginam é que, na verdade, o Facebook possui uma lista bem completa de interesses em potencial por parte dos usuários para servir de referência para os anúncios que serão mostrados durante a navegação – claro, sempre de acordo com o que o algoritmo acredita que o usuário gosta.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Pew Internet, um centro de pesquisa dos EUA, 74% dos participantes não faziam ideia desse compilado de interesses e características pessoais. Desse número, metade se sentiu desconfortável ao saber da existência da lista.
Contudo, é importante lembrar que nenhuma dessas informações é secreta ou algo do tipo; na verdade, esses dados podem ser acessados na página das preferências de anúncios. Mesmo assim, quando os usuários não têm conhecimento desse tipo de informação, é quase como se ela fosse secreta.
Para a própria rede social, realmente falta mais divulgação para os usuários a respeito da dinâmica dos anúncios online. Assim, os responsáveis pelo Facebook querem que o público compreenda melhor o funcionamento das ferramentas e dos controles de anúncios.