Os gastos de limpeza após estragos feitos por um ciberataque custam cerca de US$ 1,67 milhão para empresas, de acordo com uma pesquisa realizada pela Radware. A pesquisa uniu dados provenientes de 790 executivos de TI que estimaram esse valor.
No relatório, é possível encontrar a seguinte afirmação: “Perdas monetárias quantificáveis podem ser diretamente vinculadas ao resultado de ataques cibernéticos em perda de receita, despesas orçamentárias inesperadas e quedas nos valores das ações. Repercussões prolongadas são mais prováveis de surgir como resultado de experiências negativas do cliente, danos à reputação da marca e perda de clientes”.
No Brasil, podemos relembrar dois casos: o Banco Inter que pagará R$ 1,5 milhão e a Netshoes que pagará R$ 500 mil, ambos em acordo com o MPDFT após vazamentos de dados de clientes. Além destes valores, as empresas provavelmente tiveram gastos extras e despesas orçamentárias inesperadas, como citado pelo relatório acima.
Entre os executivos pesquisados, os principais impactos de ciberataques se resume a perda de produtividade e perda de receita (54%) e a experiência negativa do cliente (43%). Outros pontos encontrados indicam que 78% dos afetados sofreram degradação de serviço ou interrupção completa — sendo que interrupção completa atingiu 45%.
A Radware finalizou o relatório adicionando que “embora os agentes de ameaças tenham que ser bem sucedidos apenas uma vez, as organizações devem ter sucesso na mitigação de ataques 100% do tempo. Um ataque cibernético que resulta em interrupção do serviço ou uma violação pode ter impactos comerciais devastadores. Em ambos os casos, você fica com uma erosão de confiança entre uma marca e seu público”.