O nosso planeta está aquecendo e, essa evidência pode ser identificada com certa facilidade. Desastres naturais e eventos climáticas extremos, como o frio violento que atingiu parte dos EUA recentemente, se tornam cada vez mais frequentes e intensos.
Uma nova análise de dados coletados ao longo de 40 anos por um satélite demonstrou que é improvável não sermos os culpados pelas transformações que têm acontecido. Alguns podem argumentar dizendo que não há 100% de certeza, mas devemos afirmar que a hipótese atingiu o nível ouro na ciência. Esse limite é utilizado por físicos em partículas para determinar a confiança em suas descobertas e, sabemos que elas não são desmentidas facilmente.
Essa notícia não é nova, afinal se fala sobre aquecimento global há muitas décadas. Nos anos 70, satélites já identificavam um aumento das temperaturas no planeta e foi a partir disso que as preocupações acerca do assunto começaram a se intensificar. Por esse motivo, pesquisadores se empenharam para estudar o tema a fundo, o que culminou em três eventos importantes para a ciência.
No ano de 1979, um relatório Charney sobre mudanças climáticas sobre a liberação de dióxido de carbono foi publicado pela Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos da América. Na mesma época, um relatório Hasselmann foi divulgado. Esse último é considerado o primeiro esforço sério, visto que forneceu uma estrutura estatística relacionando as mudanças climáticas à ação humana. Após esses fatos, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA deu início a monitoramentos do clima mundial por meio de satélites.
No 40º aniversário dos 3 eventos citados acima, pesquisadores reuniram os dados coletados e, em 2016, todos já haviam atingido o nível ouro de certeza. 97% dos cientistas climáticos concordam que os estudos, análises e relatórios revisados ao longo de muitos anos levam à mesma conclusão: os culpados somos nós.