Atualmente o Japão reina como o “país da longevidade no mundo”. Na verdade, você sabia que até poucas décadas atrás era uma país de pouca longevidade?
Mas como a sociedade japonesa do pós-guerra conseguiu essa façanha?
◆ “Japoneses = longevidade” é a marca da história japonesa do pós-guerra
História do pós-guerra
Na história, a média de vida dos japoneses em 1880 (final do período Edo) era de 30 anos (homens e mulheres).
Em pouco tempo, a vida foi se estendendo pouco a pouco, para alcançar os 50 anos, em 1947. A partir da década de 50 os homens atingiram 58 anos de idade e as mulheres 61,5 anos. Ainda assim, a média de vida era a mais baixa entre os países desenvolvidos.
Até o começo de 1960, a Suécia e a Austrália eram considerados os países de maior longevidade. No entanto, o Japão ultrapassou a Suécia em 1970. Já em 1985 finalmente atingiu a maior média de vida entre as mulheres no mundo, e os homens também subiram para o segundo lugar, perdendo apenas para a Islândia.
Junto da reconstrução do pós-guerra, a longevidade no Japão também passou a crescer rapidamente.
O primeiro motivo foi a redução dos casos de doenças graves em recém-nascidos, como a pneumonia. A tuberculose também, chamada de doença nacional até a década de 70, foi quase erradicada nas décadas seguintes.
Outro ponto importante para a reviravolta japonesa foi a melhoria da dieta nutricional e o desenvolvimento médico.
Nos últimos anos, a ocorrência de casos de câncer foi a menor no país, embora com a “ocidentalização da dieta”, houve um aumento de doenças relacionadas com o estilo de vida, devido ao consumo maior de proteína animal.
O “desenvolvimento médico” é também muito importante. Muitos tratamentos de doenças foram estabelecidos no “sistema de seguro universal”, onde qualquer um pode agora receber cuidados médicos avançados.
Em muitos países desenvolvidos, como no caso do Japão, a vida média é alta devido as melhoras na assistência médica, onde o doente consegue tratamento qualidade, permitindo-o prolongar a vida.
Também é preciso considerar o efeito da educação. No Japão quase todas as pessoas são alfabetizadas. Assim, é possível espalhar informação à todas as pessoas. Além disso, há campanhas nacionais para alertar a população dos perigos do consumo do sal e de outros produtos nocivos a saúde.
Contudo, atualmente o país está preocupado com a ingestão excessiva de gordura animal e o sedentarismo. O bom controle dos dois fatores serão decisivos para o Japão manter a sua posição como o país de maior longevidade do mundo.