A Apple divulgou na terça-feira (30) o relatório de receitas do último trimestre no qual registra arrecadação de US$ 58 bilhões, queda de 5% em relação ao período anterior. Como esperado por analistas do setor financeiro, essa redução está ligada à baixa de vendas de iPhones.
Por outro lado, a Apple apresentou dados positivos quanto ao segmento de serviços, chegando aos US$ 11,5 bilhões de receita — um “recorde histórico” pela empresa. O resultado foi acima do esperado pelo mercado financeiro, que aguardava algo em torno dos US$ 9 bilhões.
Isso se aplica ainda à categoria de “wearable, home e acessórios” da companhia, que teve o aumento de US$ 3,9 bilhões, com vendas líquidas de US$ 5,1 bilhões. A linha iPad também teve crescimento de comercialização, alcançando a receita de US$ 4,9 bilhões, ao contrário dos US$ 4 bilhões de dólares.
Empolgação, apesar de tudo
“Vivemos o nosso crescimento mais forte de iPad em seis anos e estamos tão empolgados como sempre com nossos canais de hardware, software e serviços inovadores”, aponta a empresa em comunicado.
Na publicação, a Apple evitou falar muito sobre as vendas de iPhone, reforçando que esse pode ter sido um dos grandes motivos da leve queda registrada. No primeiro trimestre, a receita nesse sentido foi de US$ 31 bilhões — US$ 6,6 bilhões a menos do que o período anterior.
O mesmo aconteceu com a comercialização de Macs, que rendeu US$ 5,5 bilhões de dólares, valor menor do que os US$ 5,8 bilhões apresentado no fim de 2018.
Mesmo com quedas relativamente leves, a Apple conseguiu atingir certo equilíbrio graças à oferta de serviços. A companhia ainda deve adotar novas estratégias para a linha iPhone, em especial com o avanço no setor de companhias chinesas, como a Huawei e a Xiaomi.