Na década de 1960, uma ilha de origem vulcânica chamada Hachijojima — localizada 300 quilômetros ao sul da capital do Japão, Tóquio — figurava como um dos destinos de férias mais promissores de toda a nação asiática. Vendida como o “Havaí do Japão”, ela atraiu rapidamente os investimentos do setor hoteleiro, que ergueu suntuosos empreendimentos na localidade.
O maior de todos foi o Hachijo Royal Hotel — uma monumental construção inspirada na arquitetura barroca francesa, que contava com representações em gesso de estátuas gregas e deslumbrantes fontes ornamentais de água. Sua inauguração, em 1963, atraiu inúmeros hóspedes da crescente classe média japonesa, e até uma estátua do dono do empreendimento, Eiji Yasuda, chegou a ser produzida e exposta em lugar de destaque.
A diminuição no número de reservas, a popularização de outros destinos turísticos e os altos custos para manter a propriedade aberta, porém, obrigaram o Hachijo a fechar as portas em 2006, após 43 anos de funcionamento. Como você vai ver nos registros feitos pela fotógrafa Natalia Sobanska, em pouco mais de 10 anos, sua aparência foi drasticamente modificada pela ação do tempo. Confira: